Família Rocha

quinta-feira, 4 de março de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA ROCHA E CAMPOS



INTRODUÇÃO
Todos temos ligações com o passado, seja ele bom ou mal, mas temos que conhecê-los para entendermos as origens de tudo que acontece.
Nossos
ancestrais também tiveram uma história para que possamos estar aqui hoje, para darmos informações de nossa vida aos nossos descendente temos que conhecer nossa ascendência.
Aqui neste pequeno livro
vou relatar como chegamos e como originou-se a Família Rocha e Campos e seus descendentes. Se um dia um filho, neto ou bisneto nossos quiser saber sobre seus antepassados vão ter essa obra nas mãos para conhecer e saber dar valor a sua vida e seus ante queridos.

ORIGEM DA FAMÍLIA ROCHA
A Família Rocha tem origem africana, não se tem conhecimento dos que ficaram na África mas no período da colonização do Brasil foram trazidos negros da África em navio negreiros para trabalharem como escravos para os colonizadores, em um desses navios vieram uma família, uma mulher que se chamava Severina Maria da Conceição (SIBIRINA), seu marido que desconhecemos o nome e seu filho Sátiro, quando chegaram ao Brasil, seu marido foi vendido para outra família de colonizadores que não era o mesmo de sua esposa e filho, foram separados para sempre.

A
Sibirina foi vendida para uma família de colonizadores italianos e foi levada com seu filho para a senzala.
Um dia o filho do dono da fazenda estuprou a jovem
Sibirina engravidando-a, e quando os pais do rapaz souberam da gravidez dela, alforriou-a e deu-lhe um pedaço de terra para sua subsistência e de seus dois filhos, assim, ela fez e depois do nascimento do seu filho Manuel Domigues da Rocha ela conheceu um outro escravo e teve mais filhos com ele Maria, Carlos e Damião.Manoel Domingues da Rocha, conhecido como Neco ou Manoel Sibirina, casou-se com Maria Andreza da Rocha.
Valor falar um pouco da vida de Maria
Andreza da Rocha. A avó dela era uma escrava que engravidou do filho de colonizadores portugueses e como os escravos daquela época não podiam deixar de trabalhar para cuidar de seus filhos, ela fez um rede no meio do mato para que pudesse ir alimentar sua filha Antônia da Silva, com o abandono diário no meio do mato criou-se uma ferida na cabeça da criança e quando o seus avós paternos souberam que a criança estava nesta situação a avó foi pegá-la enquanto a mãe trabalhava, e assim, esta criança foi criada pelos colonizadores portugueses.
Quando adulta
Antônia da Silva apaixonou-se por um negro chamado Bernardo Gomes da Silva, seus avós não aprovaram o namoro, mas como era o desejo da neta, fizeram o casamento e tiveram dois filhos Maria Andreza e Ambrósio.
Quando Maria
Andreza casou-se com Manuel Domigues da Rocha tiveram vários filhos que chamavam-se Zenaide Olampio das Dores Rocha, Maria Olária da Rocha, José Romualdo da Rocha, Pertomilha da Rocha. Antonia da Rocha, Francisca da Rocha, Domingas da Rocha, Pedrina Domingues da Rocha e Arquiliano da Rocha.
Maria
Andreza era chamada pelos seus familiares como Mamãe Quinha ou Mariquinha.
O que se sabe sobre o casal que papai
Neco era um homem sério, severo e respeitados por todos do local (Eldorado-SP), ele era fazendeiro e em sua fazenda trabalhavam vários piões, ele tinha cavalos, plantações, criações para venda e de uso familiar. Nesse tempo haviam muitos moradores japoneses e por papai Neco ser mestiço parecia um deles e sempre cumprimentavam-no com o linguajar japonês e ele respondia como sendo um deles.
Mamãe Quinha era muito conhecida pela sua bondade com os carente, ela fazia suas caridades sem o conhecimento do marido, pois ele dizia que não podia ser daquele jeito, todos que vinham pedir algo e o marido estava por perto ela dizia que não tinha e quando a pessoa estava indo embora no caminho fora da fazenda, já haviam crianças esperando com uma sacola de mantimentos para serem entregues ao pedinte.
Papai Neco fez duas grandes festas na fazenda, a festa de São Gonçalo a qual haviam vários convidados da cidade.
Ele ainda novo teve câncer de próstata e não pode mais tomar conta da fazenda por estar muito doente, nem seus filhos e netos não souberam administrar a fazenda. Papai Neco faleceu aos 60 anos de idade e com sua morte se desfizeram de tudo.
O filho Zenaide morreu aproximadamente aos 20 anos e o que se conta que ele tinha um Dom Espiritual e três dias antes dele morrer ele teve um aviso e pediu para toda família que não chorassem na sua morte.
Arquiliano morreu ainda criança, com sua morte sua mãe sofria e chorava muito e ela teve uma visão de um passarinho todo molhado que dizia "Mãe eu sou Arquiliano, eu não consigo voar porque suas lágrimas não deixam seguir o meu caminho" e depois desta mensagem ela nunca mais chorou e Arquiliano descansou em paz na espiritualidade.
Antônia casou-se e teve três filhos Idalina, Cláudia e um menino.
Francisca casou-se e vive em São Paulo, a família não tem notícias de seu paradeiro.
Domingas estava noiva e fugiu com o noivo e teve três filhos, duas meninas e um menino, este foi assassinado aos sete anos. Domingas depois de algum tempo vivendo com o marido fugiu não se sabe se sozinha ou acompanhada, deixando as filhas com o pai e nunca mais soube noticias dela.
Pertomilha casou-se morou em Faú teve os filhos Manoelina, Dito Grande, Antônia, Maria e outros.
Pedrina morou e trabalhou em São Paulo, não se casou e nem teve filhos, morou em São Vicente-SP, na casa de uma sobrinha e por motivo de saúde teve que amputar as duas pernas e vive em um abrigo.
Maria Eulália casou-se com Amâncio Gonçalves e teve uma filha Elena, logo que a filha nasceu, o seu pai Manoel foi buscar a filha de Maria Eulália porque eles não estavam se dando bem no casamento. Depois de algum tempo, Amâncio foi encontrado morto com um tiro quando estava caçando e depois de ficar viúva ela deixou a filha com os avós definitivamente e fugiu com José Jorge de Campos e depois casaram-se.
Elena a filha criada pelos avós era muito apegada a eles e os tratavam como se fosse os seus legítimos pais e este gostavam dela como se fosse filha deles, grande era a afeição e confiança nela, só se separaram quando ela foi trabalhar em São Paulo e se casou.
Os irmãos Maria Eulália e José Romualdo foram os que uniram a Família Rocha com a Família Campos, quando conhecermos a história da Família Campos iremos continuar com a história deles.
Vamos contar um pouco da história dos outros filhos da escrava Sibirina.
Maria não se casou, fez fortuna no Rio de Janeiro e com sua morte sua mãe não confiando de mandar um dos seus filhos irem saber da herança e mandou um conhecido comerciante no Rio de Janeiro e este se aproveitando desta confiança roubou toda a fortuna de Maria.
Carlos casou-se teve vários filhos João, Hortência, Luiza e outros.
Sátiro só se casou quando sua mãe faleceu, ele desposou-se com Frígida e não tiveram filhos.
Damião casou-se com Josefa, tiveram quatro filhos Isabel, Matilde, Angélica e João. Isabel namorava a contra gosto dos pais José de Freitas, não tendo o consentimento dos pais, ele entrou pelo telhado e dormiu com Isabel, os pais sabendo do ocorrido quiseram que eles se casassem, mas ele com raiva de não terem aceitado o casamento ele se recusava mas com a pressão familiar eles se casaram e tiveram filhos, alguns deles são Tacília e Afonso.

ORIGEM DA FAMÍLIA CAMPOS




















A Família Campos tem origem indígena, pouco se sabe sobre esta origem, só se sabe que a tribo era a Bugre, hoje já estão civilizados.
Pouco se sabe sobre os antecedentes dos Campos conhece-se os descendente de José Jorge de Campos e seus irmãos Guilherme, Quirino, Ana e Miguel.
Guilherme filhos Benedito, Guilherme, e outros.
Quirino mais conhecido como tio Quirico filhos José Rosa, Aparecida, Abrozina, Maria, Ana, Horácia, Antônio.
Ana casou-se com Francisco do Amaral e tiveram Guilhermina, Doracina, Cirino, Manoelina e um menino que faleceu ainda moço.
Miguel filhos Benedito, Horácio, outros.
José Jorge de Campos casou-se com Custódia de Campos que era sua prima e teve duas filhas Piedade que morreu quando criança e Maria Aparecida Jorge, sabe-se que quando foi ser registrada Maria Aparecida Jorge seu pai pediu para um amigo registrar a criança e este esqueceu o sobrenome dos pais e colocou somente o que lembrara, por isso ela não teve o sobrenome dos pais.
Maria Custódia faleceu ainda cedo deixando o marido e a filha ainda pequena.
José de Campos, como era conhecido, casou-se com Maria Eulália da Rocha que já tinha uma filha chamada Elena. Nesse casamento tiveram filhos que se chamavam Manoelina (Lana), Benedito (Dito), Hortência, Antônia, Maria Quintina e Pedro.
Maria Aparecida Jorge era enteada de Maria Eulália e se davam muito bem, ela ajudava a madrasta a cuidar de seus irmãos.
O irmão de Maria Eulália, José Romualdo da Rocha apaixonou-se por sua enteada e se casaram. Tiveram três filhos Maria Eva da Rocha, Manoel da Rocha, faleceu ainda bebê, e quando ela foi ter o terceiro filho pegou tuberculose e enquanto o seu marido visitava a mulher pediu para um amigo visitar a criança e esse disse que era uma menina, mas Maria Aparecida Jorge faleceu e não foram buscar a criança e até hoje não se sabe do paradeiro dela.
Com a morte da esposa José Romualdo viveu como um boêmio nas noitadas e Maria Eva foi levada pelo avô José de Campos e foi criada junto com os filhos de Maria Eulália e de seu avô, eles eram quase da mesma idade e além de serem tios dela também eram primos por serem sobrinhos de seu pai.
Quando seu avô morreu Maria Eulália entregou Maria Eva para uns parentes de sua mãe, mas ele tratavam-na como empregada cuidando dos filho dos donos da casa e do filho de sua tia Antônia que era viúva e se apaixonara pelo irmão do dono da casa.
Quando seu avô Neco soube dos maus tratos a neta mandou Elena, sua neta, e seu filho José Romualdo, o pai de Maria Eva, ir buscá-la.
Maria Eva morou com o avô e seus primos Dito Grande e Manoelina que eram filhos de sua tia Pertomilha e viveu com seu avô até a morte dele. Antes de sua morte pediu para sua filha Maria Eulália para tomar conta de sua neta a Maria Eva e sua esposa.
Quando papai Neco estava muito doente toda a família veio para ficar com ele porque já sabiam que ele faleceria. Com sua morte sua filha Pedrina que veio de São Paulo levou Maria Eva e Mamãe Quinha para casa de sua irmã Maria Eulália que já desposara pela terceira vez com Altamiro e tivera mais uma filha Aparecida.
Pedrina vendeu tudo o que era de seu pai e não se sabe o que foi feito com o dinheiro, só se sabe que sua mãe queria o cavalo de seu marido e este foi levado pelo senhor Altamiro para sua sogra Mamãe Quinha que vivia com ele.
Maria Eva ficou morando com eles por um ano e depois sua tia Francisca, que morava em São Paulo, veio buscá-la, pois a sobrinha de sua patroa precisava de uma babá, ela tinha apenas nove anos e ficou no emprego por quatro anos isolada de todos o único parente que ela via era sua tia que de vez em quando, quando havia alguma entre as famílias sua patroa levava-a para tomar conta da criança. Ela sofrera muito com o isolamento e chorava muito.
Quando foi as férias de sua tia Francisca, ela e Maria Eva foram visitar os parentes quando estavam a caminho foram visitar primeiro José Romualdo e ela decidiu morar com ele. Só que sua tia Francisca teria que levá-la em São Paulo para pegar suas coisas, mas antes de irem, foram visitar sua avó Mamãe Quinha que estava morando com sua filha Pertomilha em Faú (Miracatú) e elas passaram a noite com eles, após uma discussão com a prima Antônia, filha de sua tia Pertomilha, pois verificou que sua avó estava sendo mal tratada, Maria Eva foi dormir com ela em um quartinho.
No dia seguinte seguiram viagem e nunca mais Maria Eva viu sua avó, logo depois ela falecera.
Depois de terem pego suas coisas em São Paulo ela foi viver com seu pai que casara com Joana França e tiveram vários filhos mas os que sobreviveram foram Maria da Neves, Edésio e Jovali (Virico). Mas ela não consegui conviver com a madrasta, pois tinha ciúmes de seu pai e a madrasta tinha dela.
Maria Eva escreveu para sua prima Elena em Santos para ir buscá-la e ela veio com sua prima e arrumou um emprego.
Maria Eva teve duas filha, Eva Maria e Ana Maria, com Cirino do Amaral, seu primo, filho da Ana irmã de José de Campos, por esse ser muito mulherengo o relacionamento não durou dois anos, ela foi morar sozinha com as filhas trabalhando em casa de família para sustentá-las. Após algum tempo ela conheceu David Silva de Souza e viveram juntos por dezesseis anos e tiveram uma filha chamada Daniela. Com a morte de seu pai José Romualdo, Maria Eva foi buscar sua madrasta e seus irmão para morarem com ela e depois de algum tempo Joana arrumou um quarto para ficar com os filhos, com sua morte seus irmãos foram morar com ela, Maria das Neves como tinha Síndrome de Down ficou morando com ela, mas seu irmão Jovali (Virico) foi viver com uma mulher Gilvanete, que tinha um filho do primeiro relacionamento, e teve duas filha Lilian e Nataly e Edésio preferiu ir morar em Eldorado, sua terra natal, por ter problemas oftalmológicos (catarata) se adaptou melhor lá.
Vamos falar um pouco sobre os filhos de Maria Olária:
Elena casou-se com Marcêncio Dias adotaram um menino chamado Marcos, com o falecimento do marido, vive sozinha em São Vicente.
Manoelina viveu com João, em São Paulo, não tiveram filhos, com o falecimento dele ela foi morar em Mongaguá, com sua sobrinha Maria José, até a sua morte.
Hortência teve um filho José Carlos e depois viveu em Cubatão com José Fernandes e com este teve mais dois filhos Guilherme e Maria, com o falecimento de Fernandes vive com o filho Guilherme e a esposa.
Antônia teve uma filha chamada Maria José, depois teve outra filha chamada Estela, filha de Cirino do Amaral, e depois casou-se com Antônio com este teve mais três filhos Antônio, Paulo e Geferson, com o falecimento do marido vive sozinha em Mongaguá.
Maria Quintina teve uma filha Inês depois viveu com Otávio e teve vários filhos Márcia, Marta, Marli, Luciano, Otávio, Nilton e com a separação do casal ela viveu com Cirino morador da cidade e teve um filho Willian.
Benedito (Dito) casou-se com Teresa, viveu em São Paulo, tiveram três filhos Adriana, Andreia e André, com a morte da esposa ele cuidou dos filhos sozinho até sua morte.
Pedro casou-se com Joana tiveram um filho Pedro, era caminhoneiro, faleceu em um acidente de trânsito.
Aparecida viveu com Carlos teve três filhos Carla, Adriana e Adriano, viveram em várias cidades separaram-se e atualmente vive em Mongaguá e vive com Laurindo, não tiveram filhos.



Muitos tem sobrenomes diferentes porque muitos desses Campos e Rocha casaram-se a assumiram sobrenomes de seus maridos. Alguns sobrenomes são: França, Pupo, Aguiar, Gonçalves, Dias, Amaral, Souza, Silva, Santos, mas todos somos descendentes dos Campos e Rocha, sempre estarei atualizando esse blog, conforme consigo informações de familiares, fotos, comentários, irei colocando no blog para todos.




2 comentários:

Salão Simone Coiffeurs disse...
Moro no rio grande do sul, e sempre soube que meu avô era descendente de índio bugre.
Seu nome era Pompílio campos de camargo, o nome de sua mãe era Clara.
Se eu puder ajudar estou a disposição.
Obrigada...Simone Camargo.
sheiloca disse...
Ola..eu vivo em goiania, goias e tambem sou descendente dos campos, minha bisavo era dinamerica maria de jeseus e meu bisavo era antonio luiz de campos....vi suas fotos e temos muitas semelhanças....se puder me ajudar...desde ja...grata.sheila campos de almeida

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