CABARÉ VOCE CONHECE,JA VIU,ENTÃO VENHA VER \\ CLAUDIA RAIA//
24/10/2011 16h56 - Atualizado em 24/10/2011 19h29
Claudia Raia estreia ‘Cabaret’ com plateia no palco e figurino fetichista
Atriz diz que espetáculo é a melhor adaptação de Miguel Falabella.
Interpretar a estrela do musical era uma 'obsessão' para Claudia Raia.
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Interpretar Sally, a personagem central do musical "Cabaret" que ficou mais conhecida pela interpretação de Liza Minelli no cinema, era uma obsessão de Claudia Raia desde 1989, quando perdeu o papel da única encenação brasileira por estar comprometida com a novela "Rainha da sucata". Mas recentemente, quando os direitos do musical finalmente voltaram a ficar disponíveis, a atriz correu para realizar seu objetivo. Que se concretiza a partir desta sexta-feira (28) no palco do Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo.Mas Claudia vê a espera de forma positiva: "Há vinte anos, não sabia as cascas da cebola da personagem", explica.
Checar a performance de Claudia em seu papel dos sonhos é coisa que alguns poderão fazer mais de perto do que se costuma - na montagem, onze mesas com espectadores ficam sobre o palco, ajudando a criar o clima de cabaré. As mesinhas têm luminárias e telefones de época.
Claudia, junto com Miguel Falabella, o responsável pela versão brasileira do espetáculo, e parte dos 80 profissionais envolvidos na produção, apresentaram trechos do show à imprensa nesta segunda-feira (24). Encenado pela primeira vez há 45 anos, a partir do livro de Christopher Isherwood, com música de John Kander e letras de Fred Ebb, “Cabaret” se tornou um dos musicais de maior sucesso de todos os tempos.
São 150 figurinos - um deles, o que Claudia usa na música "Grana" ("Money"), tem 20 mil cristais. Os dos personagens masculinos, incluindo o Mestre de Cerimônias (Jarbas Homem de Mello), têm inspiração fetichista, inspirados em desenhos eróticos alemães do final do século 19, segundo o figurinista Fabio Namatame.
Para que a fumante Sally não atrapalhasse a vida da ex-fumante Claudia, a produção encomendou vinte caixas de cigarros de alface. Ela fuma dois em cena a cada sessão.
Ambientada no Kit Kat Club, uma decadente casa noturna em Berlim, em 1931, a trama gira em torno do relacionamento da inglesa Sally com o escritor americano Cliff Bradshaw, vivido pelo jovem ator Guilherme Magon, de 25 anos. Magon substitui Reynaldo Gianecchini, originalmente escalado para o papel, e que deixou a peça para tratar um linfoma.
A peça deve ficar em cartaz em São Paulo até junho de 2012. Em julho do ano que vem, viaja para o Rio de Janeiro.
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