NAVES DE TECNOLOGIA STELT
| Tecnologia Stealth |  |  |  |
| Seg, 05 de Outubro de 2009 15:10 |
 Aeronaves Stealth são aquelas possuem um RCS (Radar Cross Section) baixíssimo. Tal aeronave é capaz de fazer essa proeza refletindo Ondas eletromagnéticas ou as absorvendo. O Stealth não quer dizer necessariamente que a aeronave não será mais detectada pelo radar. As aeronaves continuam sendo detectadas, mas agora com o RCS muito baixo. Dependendo do poder do radar as aeronaves stealth seriam detectadas, mas seriam confundidas com pequenos animais voadores que apresentam um RCS de uma águia, por exemplo. Em conjunto de tácticas de vôo, com a capacidade furtiva das aeronaves, um piloto de um avião Stealth é virtualmente invisivel. Tecnologia Stealth - Aviões como o F-117 Nighthawk, um avião militar norte americano de pequenas dimensões e que possui uma tecnologia stealth, apresenta uma baixa assinatura radar ou um baixíssimo RCS (equivalente ao de um pardal).Nascimento Para fazer o RCS de um avião ser baixo, na década de 70 a agencia de espionagem CIA encomendou uma areonave que pudesse voar nas grandes altitudes a altíssimas velocidades. Seu projeto se desenvolveu no SR-71 Blackbird. Como se Ocultar O SR-71 Blackbird conseguia diminuir o seu RCS pelo fato de que possuir muitos angulos curvos. Angulos curvos conseguem dispersar as Ondas eletromagnéticas, assim diminuindo seu RCS. Logo se descobriram novas tecnologias para incrementar, como a invenção do RAM. Infelizmente as aeronaves B-2 Spirit e F-117 Nighthawk possuem muitos angulos curvos, o que prejudica em muito a sua estabilidade em vôo. A solucão encontrada foi desenvolver softwares (e usar o Fly-by-wire), para o computador de bordo do avião conseguir se estabilizar durante o voo. RAM Radar Absorbent Material (Material de aborção de Radar), o RAM se trata de uma tinta, que ao se passar sobre o avião, reagiria absorvendo algumas Ondas eletromagnéticas e impedindo sua deflecção. As ondas de radar seriam induzidas pelo campo magnetico desse material para a conversão de energia em calor. Aparentemente essa tecnologia norte-americana não é muito eficaz e muito cara na sua utilização. Sinais de Radar. Ecos Os aviões grandes produzem, por princípio, os ecos de radar mais importantes. Mas a forma é igualmente determinante. O Lockheed F-117 é constituido de uma série de pequenas superficies facetadas. O radar funciona emitindo Ondas eletromagnéticas o que "ecoa" nos aviões e retorna com dados sobre o tamanho, distancia e a velocidade, permitindo se saber de qual aeronave se trata (semelhante ao sonar dos submarinos) graças ao seu design. Utilização dos Furtivos Durante a guerra do Golfo em 1991, existiam muitas operações de bombardeio, arriscadas para aviões como o gigante B-52 ou o eficiente bombardeiro estratégico F-111, utilizados desde de os anos 60 no Vietnã. Apesar de terem um excelente curriculum, a USAF não queria se dar ao luxo de haver a possibilidade de perda de aeronaves. A situação pedia eficiencia e furtividade. A solução: o F-117. Invisivel ao radar, o F-117 é o mais indicado para cumprir missões de bombardeios estratégicos. Suas bombas guiadas a laser acertam alvos com uma precisão de erros de apenas poucos centimetros. Outra necessidade norte americana foi o programa desenvolvimento para um borbardeiro nuclear estrategico. No final, a Boeing apresentou o B-2 Spirit. Custando a bagatela de US$ 2 bilhões, podemos dizer que o B-2 é o mais caro, eficiente e moderno bombardeiro do mundo. Enquanto os F-117 podiam destruir apenas 2 alvos por missão, o B-2 é capaz de destruir 17 deles, segundo alguns simultaneos. Especulações Radar Russo  Não se sabe muitas informações, mas especula-se que os russos possuem um radar que utilizaria um metodo diferente de detecção de aeronaves. Aeronaves como o F-117 ou F-22 Raptor não tem mais livre acesso na ex-URSS. Os Russos realmente nunca se importaram com a vertente norte-americana de tornar invisivel ao Radar (apesar de que isso seria um sonho para ambos os lados). A escola russa nunca deu ênfase na invisibilidade pois haviam escolhido o caminho de produzir aviões de soberba aerodinâmica capazes de fazer manobras que nenhum avião norte-americano jamais havia sonhado. Isso tornaria a tecnologia stealth obsoleta e a Russia teria uma nova vantagem esmagadora sobre os EUA. Acredita-se que eles utilizam radares de baixa frequência.Baixas Frequências de radar Recentemente um artigo da revista Aviation Week & Space Technology revelou que na operação tempestade do deserto, os americanos haviam montado um centro de pesquisa e desevolvimento para detecção de aeronaves. Esse grupo estaria utilizando baixas frequências de radar, e que afirmaram detectar aeronaves Stealth com facilidade e com capacidade até de identificação do aparelho. "Nada é invisivel ao radar de frequência abaixo de 2GHz". Curiosamente, na Russia e China há uma considerável quantidade de radares que utilizam a detecção de baixa frequência. Esse tipo de radar utiliza-se de um tecnologia básica, mas se aplicado às mais sofisticadas tecnologias de microprocessadores, sua performance pode mudar drasticamente. Depois disso, basicamente teria que se desevolver um software capaz de tirar o "ruido" desse tipo de detecção. A partir daí, poderia se detectar qualquer tipo de objeto voador. Tecnologia Stealth (Plasma) Da próxima vez que aparecer na televisão o intrépido comandante daquele seriado de ficção científica dos anos 60 pedindo para acionar os campos de força que protegem a nave, não caia na gargalhada. Um pesquisador da Universidade Old Dominion, em Virginia, nos EUA, esta desenvolvendo uma tecnologia que pode muito bem ser o protótipo desse tipo de escudo protetor. O segredo esta no uso de plasma frio. O melhor lugar pare encontrar plasma é no ulterior de uma estrela. Definido como o quarto estado da matéria, o plasma é uma espécie de gás produzido em altíssimas temperaturas, que fazem com que os átomos percam os seus elétrons, tornando-se uma massa de íons (partículas eletricamente carregadas). Infelizmente, um equipamento que precisa de temperaturas na casa dos milhares de graus não seria de muita utilidade. A solução encontrada por Mounir Laroussi, um tunisiano que vive ha 20 anos nos EUA, foi "esfriar" o plasma. "O plasma encontrado em estrelas é chamado de plasma termal. Isso quer dizer que todas as partículas que o compõem têm mais ou menos a mesma temperatura. No plasma frio, somente os elétrons estão em alta temperatura", disse Laroussi. Uma "parede" feita com esse tipo de plasma, se ajustada corretamente, seria capaz de refletir ou absorver energia, inclusive a emitida por radar, tomando o objeto que ele cobre impossível de ser detectado por esse equipamento. O pesquisador, que estuda plasma frio há nove anos, desenvolveu uma técnica para produzir essa substância. Usando uma corrente elétrica e gás hélio, ele criou plasma dentro de um cubo feito com plexiglass, um material de plástico semelhante ao vidro. A pesquisa de Laroussi abre uma possibilidade que certamente nenhum militar gostaria de fechar. A Força Aérea norte-americana investe nos trabalhos do cientista desde 1996. O interesse principal é desenvolver tecnologias de defesa para satélites no espaço, equipamentos que estão freqüentemente sujeitos a radiação proveniente do Sol. Para esse objetivo, os militares gastam cerca de US$ 10 milhões por ano em pesquisas. Desse total, US$ 2 milhões vão para pesquisas com plasma frio, distribuídos entre diversas instituições. No entanto, não se espera um retorno imediato. A tecnologia ainda precisa ser mais desenvolvida para reduzir suas necessidades energéticas, permitindo a produção de campos de força. "Vai demorar alguns anos antes que a tecnologia possa ser aplicada a aviões como forma de produzir um escudo", disse Laroussi. A utilização de plasma frio não se limita a escudos e camuflagens para aviões, satélites a naves espaciais. Na verdade, as aplicações da tecnologia são as mais variadas, incluindo a esterilização rápida e em temperatura ambiente. "Na industria alimentícia, o plasma poderia ser usado para esterilização de produtos, aumentando sua validade. Em medicina, poderia ser usado para rapidamente esterilizar instrumentos reutilizáveis", segundo Laroussi. O plasma esteriliza os objetos porque perturba a integridade de membranas celulares, destruindo microrganismos. A técnica realiza em minutos uma descontaminação que levaria horas pelos métodos atuais. O procedimento será mais barato que seus equivalentes atuais, alem de não-poluente. "O plasma não deixa nenhum resíduo tóxico", afirmou. Como funciona basicamente A idéia é a antena de radar enviar uma rajada de energia de rádio que será refletida de volta por qualquer objeto que eventualmente encontre. A antena de radar mede o tempo que leva para o reflexo chegar - com essa informação pode dizer a que distância o objeto está. O corpo de metal de um avião é muito bom para refletir sinais de radar e isso facilita encontrar e rastrear aviões. O objetivo da tecnologia stealth é fazer um avião invisível ao radar. Há duas maneiras diferentes de criar invisibilidade: o avião pode ser configurado de modo que os sinais de radar sejam refletidos para longe do equipamento de radar; o avião pode ser revestido de materiais que absorvem sinais de radar. A maior parte das aeronaves convencionais tem formato arredondado. Esse formato as torna aerodinâmicas, mas também cria um refletor de radar muito eficiente. A forma arredondada significa que não importa onde o sinal de radar atinge o avião, uma parte do sinal acaba refletida de volta:  Uma aeronave stealth, por outro lado, é composta inteiramente de superfícies planas e bordas muito agudas. Quando um sinal de radar atinge um avião stealth, o sinal reflete para longe em ângulo, desta maneira:  Além disso, as superfícies de uma aeronave stealth podem ser tratadas de modo que possam também absorver energia do radar. O resultado final é que uma aeronave stealth como um F-117A pode ter a leitura no radar de um pequeno pássaro, em vez de um avião. A única exceção é quando o avião se inclina lateralmente - muitas vezes haverá um momento em que um dos painéis do avião refletirá com perfeição a rajada de energia do radar de volta para a antena. |
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