NOVA ORDEM EM NOSSO MUNDO COMO CONHECEMOS NÃO SERÁ MAIS O MESMO
NOSSO PLANETA NÃO SERÁ MAIS O MESMO NOSSA RAÇA SERA OUTRA E MODIFICADA
General americano ameaça intervenção na Amazônia brasileira por questões ambientais
15/abr/98 (AER) - Segundo informou o jornalista Ricardo Boechat, inicialmente no programa Bom Dia Brasil da TV Globo que foi ao ar ontem e confirmado essencialmente em matéria publicada no O Globo de hoje, "uma platéia de professores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) presenciou, na quinta-feira passada, um momento histórico: pela primeira vez, uma autoridade de alto escalão dos Estados Unidos defendeu em público a intervenção militar norte-americana na Amazônia". A autoridade em questão foi ninguém menos que o general Patrick Hughes, atual diretor da agência de inteligência das Forças Armadas norte-americanas (Defense Intelligence Agency - DIA), que discorreu sobre as ameaças potenciais para seu país nos próximos vinte anos: narcotráfico, escassez de matéria prima, terrorismo nuclear e agressões ao meio ambiente com conseqüências para os Estados Unidos. A novidade ficou por conta da declaração explícita do general Hughes de que, se o Brasil resolver fazer uso da Amazônia de forma prejudicial ao meio ambiente dos Estados Unidos, estes devem estar prontos para interromper o processo imediatamente.
Em jargão militar, isto significa hipótese de intervenção armada; tratando-se de um profissional de informações do quilate do general Hughes, estamos defronte não de uma inconfidência, mas de um recado que pode ter múltiplos endereços, como, por exemplo, às Forças Armadas brasileiras, que recusaram peremptoriamente qualquer ingerência na Amazônia de eventuais "capacetes verdes" da ONU por ocasião das recentes queimadas ocorridas na região.
A "Nova Ordem Mundial" e o seu fator "ecológico"
A ameaça pública de Hughes que, segundo o Globo, provocou irritação nos meios militares brasileiros, deve ser analisada em um contexto estratégico bem mais abrangente. Com a derrocada do bloco soviético e a conseqüente introdução de uma nova estratégia geopolítica denominada "Nova Ordem Mundial", cujo paradigma foi a Guerra do Golfo (quando o Iraque foi arrasado por uma conjugação de forças militares internacionais sob a cobertura da ONU e capitaneadas pelos Estados Unidos de George Bush), ficou claro o deslocamento dos conflitos mundiais do eixo Leste-Oeste para o Norte-Sul.
Um dos pilares desta "Nova Ordem" vem a ser o "fator ecológico", que inclui a formação de uma ampla corrente de opinião pública internacional favorável ao estabelecimento de um sistema de soberanias limitadas sobre vastas áreas do planeta, sob os mais variados pretextos, como a preservação do meio ambiente ou a proteção das minorias étnicas, como as comunidades indígenas da região Amazônica, que passaria a ser considerada como "patrimônio da Humanidade". Tal cenário baseia-se no reconhecimento da "limitação" dos recursos naturais necessários ao avanço do desenvolvimento econômico das grandes potências e na inexistência de "fronteiras ecológicas" entre os diversos países do planeta.
A partir desta nova doutrina, organismos de caráter militar como a OTAN, reforçada com a admissão de novos membros, começaram a reestruturar-se e preparar-se para os futuros "conflitos por recursos naturais". Reorientação semelhante foi acompanhada por agências de inteligência estratégica e militar das grandes potências, como a citada DIA e a National Security Agency (NSA), ambas norte-americanas. Neste particular, em 1990, o senador Sam Nunn, então presidente do comitê militar do Senado norte-americano, sugeriu que o Departamento de Defesa tornasse a proteção ambiental a sua prioridade máxima, argumentando que as tecnologias ambientais serão "a indústria mais promissora dos próximos 20 anos".
A proposta do senador foi de encontro às idéias do próprio secretário de Defesa dos EUA, à época, Richard Cheney, que admitiu publicamente que seu departamento deveria tornar-se "líder" em questões ambientais. Datam desta ocasião as iniciativas para a formação de tropas multinacionais, como as despregadas na Guerra do Golfo, para intervirem unilateralmente em países onde ocorressem catástrofes ambientais que, supostamente, afetariam outros países. Tais tropas, cognominadas de "capacetes verdes", deveriam ser coordenadas pela ONU à semelhança de seus congêneres militares, os "capacetes azuis".
O Pentágono quer militares ibero-americanos protegendo o meio ambiente
Um dos maiores obstáculos para a consecução da estratégia da "Nova Ordem Mundial" na Ibero-América é constituído por suas Forças Armadas, tradicionalmente nacionalistas e imbuídas de seu dever constitucional de defender o solo pátrio contra investidas alienígenas, armadas ou não. Para neutralizá-las, os estrategas da Nova Ordem Mundial acenaram com uma mudança do foco de sua missão uma vez que o inimigo potencial visível, o comunismo soviético, deixara de existir. Além disso, elas necessitavam de uma "reestruturação", forçada pela difícil situação econômica dos países ibero-americanos. Para tanto, foi postulado o desmantelamento das Forças Armadas dos países ao sul do Rio Grande, que deveriam ser convertidas em meras forças policiais, sem qualquer capacidade efetiva de defesa das soberanias nacionais. Suas principais missões seriam o combate ao narcotráfico e, exatamente, a "segurança ambiental".
A linha mestra desta política encontra-se em documentos de think-tanks do Establishment anglo-americano, como o livro "The Military and Democracy: The Future of Civil-Military Relations in Latin America", mais conhecido como o "Manual Bush" para o desmantelamento das Forças Armadas ibero-americanas, cuja publicação foi patrocinada pelo Pentágono. Tais questões são abordadas com detalhes no livro "O Complô para aniquilar as Forças Armadas e as Nações da Ibero-América".
Uma das ocasiões para a introdução do conceito de "segurança ambiental" na agenda das Forças Armadas ibero-americanas foi em 4 de junho passado, em Miami, EUA, quando o Comando Sul do Exército dos EUA e a Subscretaria de Segurança Ambiental do Departamento de Defesa promoveram uma Conferência de Segurança Ambiental do Hemisfério Ocidental. O principal orador da conferência foi o subsecretário de Estado para Assuntos Globais, então Timothy Wirth, que, diante de 300 oficiais militares de 32 países, afirmou que a proteção ambiental é "um assunto legitimamente militar".
Segundo Wirth, existem planos específicos para cada pais, que serão apresentados brevemente a todos os governos da região. No caso do Brasil, por exemplo, a proposta visa a auxiliar na "preservação da Floresta Amazônica", dando assistência direta às Forças Armadas e ao Ministério do Meio Ambiente. Mencione-se que, em abril do ano passado, o Departamento de Estado publicou um refinado documento intitulado "Diplomacia Ambiental", com prólogos do vice-presidente Al Gore e da Secretaria de Estado Madeleine Albright, cuja principal mensagem é que "os assuntos de meio ambiente formam hoje parte da corrente principal da política exterior norte-americana", porque "os problemas ambientais são freqüentemente o núcleo dos desafios políticos e econômicos que enfrentamos ao redor do mundo".
Dentre as propostas divulgadas por Wirth encontra-se a criação de um sistema internacional de parques ambientais ao longo das fronteiras de diversos países das Américas Central e do Sul, principalmente na Amazônia, onde uma força supranacional cuidaria da preservação ambiental e da integridade territorial. Entre as regiões candidatas para a implantação de um destes parques naturais é certamente a da Cordilheira do Condor, onde localiza-se um cordão aurífero e outros recursos naturais, objeto de conflito territorial entre Peru e Equador.
O aparato ambientalista internacional como coadjuvante
O aparato ambientalista internacional, constituído por ONGs controladas pelo Establishment anglo-americano, desempenha um papel fundamental na implantação do "fator ecológico" acima mencionado. No setor norte-americano, a ONG Environmental Defense Fund (EDF- Fundo de Defesa Ambiental) merece atenção especial pelos vínculos que mantém com órgãos do governo estadunidense por meio de intercâmbio de dirigentes.
Caso exemplar é o de Frank Loy, que foi presidente do EDF entre 1983 e 1990 e que acaba de ser nomeado como subsecretário de Estado para Assuntos Globais, no lugar de Tim Wirth, que foi administrar o fundo de um bilhão de dólares doados recentemente às Nações Unidas pelo magnata da CNN, Ted Turner que, incidentalmente, vem a ser também diretor do EDF.
Outro alto funcionário do governo norte-americano que presidiu o EDF, entre 1972 - 1976, foi Anthony A. Lapham, que serviu na Central of Intelligence Agency (CIA) até 1979 e voltou para o EDF em 1981. Já Paul Nitze, especialista em controle de armas, funcionário do Departamento de Estado e ex-assessor dos presidentes Kennedy, Johnson e Nixon, foi diretor da EDF logo após a administração do presidente Bush. Este intercâmbio quase promíscuo de pessoas ocupando posições de confiança entre organismos do governo e o EDF permite no mínimo concluir pela existência de objetivos comuns.
O EDF, como temos insistentemente documentado, é uma das ONGs norte-americanas mais ativas no Brasil. Foi precisamente durante a gestão de Frank Loy no EDF que seu principal agente no Brasil, Dr. Stephen Schwartzman, desempenhou um relevante papel organizativo no País quando a maioria das ONGs brasileiras estava se formando. Schwartzman trabalhou concomitantemente no INESC - um dos principais enlaces brasileiros com o aparata ambientalista internacional - e foi um dos artífices do fenômeno Chico Mendes, a quem levou duas vezes a Washington para audiências no Congresso norte-americano sobre questões ambientais e de direitos humanos no Brasil e, como conseqüência, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial foram pressionados para suspender empréstimos ao Brasil para projetos hidrelétricos na Amazônia e para a construção de diversas rodovias, dentre as quais a BR-364, crucial para a ligação do Acre ao Pacífico. Schwartzman foi também o elo de ligação entre a Canadian International Development Agency - órgão do governo canadense igualmente muito ativo no Brasil em questões ambientais e indigenistas - e o Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), que desmembrou-se em 1994. O "braço" indigenista do CEDI passou a chamar-se Instituto Socioambiental (ISA), do qual Schwartzman foi um dos sócios fundadores. Como se recorda, o ISA foi o autor da ação cível contra a Hidrovia Araguaia-Tocantins que resultou em seu embargo judicial. Atualmente, Schwartzman dedica-se em alimentar a imprensa internacional com notícias alarmistas sobre queimadas na Amazônia.
O EDF está presente também na campanha contra a Hidrovia Paraguai-Paraná. Em 20 de agosto do ano passado, o EDF lançou simultaneamente em Brasília e nos Estados Unidos o livro O Projeto de Navegação da Hidrovia Paraguai-Paraná: Relatório de Uma Análise Independente, libelo falacioso contra a implantação da hidrovia.
Nunca é demais lembrar que estas hidrovias integram o sistema logístico de transporte do Cerrado brasileiro para viabilizar a colocação internacional dos grãos aí produzidos a preços altamente competitivos. Segundo a revista CNT de abril de 1997, publicada pela Confederação Nacional do Transporte, um relatório produzido pelo governo norte-americano, ainda na década de 70, considerava o Centro-Oeste brasileiro uma séria ameaça aos produtos de grãos dos Estados Unidos, desde que o Brasil conseguisse viabilizar um transporte barato das áreas de produção até os portos.
Comentários (10 postado):
JOÃO CARLOS on 22 August, 2007 10:16
"E nossa soberania como fica,nossa dignidade,nosso orgulho,nosso amor pelo nosso BRASIL,porque internacionalizar a amazônia e um direspeito contra a nação brasileira,e tirar de nós o que foi comquistado pelos nossos antepassados com sangue,esperança,orgulho e glória...,e não vamos fazer nada, só vamos assistir com total arogância,desleicho,derespeito de nossos governantes,é vamos fazer isto sim...,e por que não...,já que não somos como nossos antepasados"
MARCELO COUTO CID on 27 May, 2008 23:23
OLHA PESSOAL QUE JA OUVI FALAR EM UM PROJETO DE VIGILANCIA GLOBAL DENOMINADO ECHELON, O NEGÓCIO É MALIGNO MESMO, TIPO BIG BROTHER, O MUNDO SEM FRONTEIRAS E OUTRAS COISAS MAIS QUE AO MEU VER NOS DIRECIONAM A UM LIDER MUNDIAL, O QUAL JA OUVI DIZER QUE IRÁ DOMINAR AS PRINCIPAIS FONTES ENERGÉTICAS DO PLANETA E PROVAVELMENTE TUDO ISSO SERIA FEITO COM ACORDOS, INCLUSIVE A PAZ ENTRE ARABES E JUDEUS, ESSAS INFORMAÇÕES ENCONTREI EM UMA REVISTA CRISTÃ QUE FALA DOS FINS DOS TEMPOS, MAS NOS LEVA A OBSERVAR OS ACONTECIMENTOS EM ISRAEL,POIS ESSE PAÍS SERIA A BUSSOLA DA IGREJA CRISTÃ E OS ACORDOS INTERNACIONAIS CRIARIAM AO INVÉS DE PAÍSES, REGIÕES. ONDE CADA REGIÃO DESEMPENHARIA SEU PAPEL NESSE GOVERNO MUNDIAL.
osmar on 04 November, 2008 16:54
tudo bem, o País é nosso, a Amazonia énossa, MAS.....onde está a preservação, a cada dia nos vemos reportagens e mais reportagens que mostram a impotencia do governo Brasileiro de preservar o local. Um verdadeiro descaso, grupos armados pooem pra correr militares que tentam por ordem na devastação. Há pouco vimos umareportagem na televisão, onde a policia federal saiu correndo enxotados por um bando de pessoas que não querem obedecer a retirada do local de desmatamento??? Eu acho que os Americanos em parte estão certos, são um mal necessarios, o governo e autoridades brasileiras são incopetentes e frouxos, em manter esta disciplina.
on 03 May, 2009 8:38
osmar
eles nao querer preservar, eles querem explorar recursos naturais....nos eua e europa havia florestas tb ha mtos anos....eles desmataram tudo, esgotaram todos os seus recursos e agoram precisam de novos locais pra exploracao tais como brasil. a melhor medida seriam pesados investimentos no exercito porque hoje ou daqui 20 anos a invasao e inevitavel.
eles nao querer preservar, eles querem explorar recursos naturais....nos eua e europa havia florestas tb ha mtos anos....eles desmataram tudo, esgotaram todos os seus recursos e agoram precisam de novos locais pra exploracao tais como brasil. a melhor medida seriam pesados investimentos no exercito porque hoje ou daqui 20 anos a invasao e inevitavel.
Luiz Pinelli Neto on 29 November, 2009 17:18
Marco on 13 January, 2010 9:46
É simples, os americanos querem nos roubar na maior cara dura, e se agente n fizer nada, haverá uma invasão americana e adeus amazonia, sou a favor de investir em material bélico com urgencia, comprar os melhores aviões de geurra, submarinos, navios, tudo q for possivel comprar para garantir nossa soberania.
mar on 28 May, 2010 5:11
Estou lendo esta reportágem doze anos depois de publicada e acho que devemos estar sempre preoculpados pois a ameaça continua, se tratando dos EUA. A viagem Americana imperialista e totalizante, vai estar sempre presente. Devemos estar em alerta à todo momento pois a qualquer instante, algum pretesto surgirá e se não estivermos fortes e preparados, seremos vulneráveis e com pouca pressão seremos dominados. Se cuida Brasil que a ameaça é real.
Rogerio Barella Chagas on 10 July, 2010 17:42
Acredito que o caso é mais serio e mais profundo. As coisas estão complicadas são muito delicadas, estamos levando na brincadeira e achando um absurdo que os EUA, seriam capazes de invadir a Amazonia não é? pois fique sabendo que já estão por lá nos paises que permitiram sua presença através de pressão politica em seus governantes, não existe ameaça de outra nação a não ser a do proprio EUA que encabeça tudo. o que você acha disso? a corrupção toma conta da politica, em quem confiar? até que ponto os politicos já comprometeram nossa soberania e liberdade? até que ponto fomos entregues aos EUA? Só quem pode nos libertar são as FORÇAS ARMADAS, que estão sucateadas de proposito intensionalmente pela maquina politica que não investem em armamento. Acedito que a PAZ se estabelece por demonstração de força e poder não necessariamente seu emprego, mas mantem o possivel agressor longe no seu devido lugar. Não faço apologia a violencia, sou pela PAZ, mas a PAZ tem seu preço. A Amazonia é nossa, pra proteger sua casa no quintal você põe um cão Poodle ou um cão rottweiler?
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